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Iveco: Cursor 330 amplia a força nas 45t

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Consorcio-Fenatran2024

Novo modelo vem formar dupla com o Cavallino num
segmento que corresponde a 6% do mercado de caminhões

Luciano Alves Pereira

Em 2008, a Iveco cresceu 105% em vendas no atacado, comparando com 2007 – o maior salto dentro da média geral de 25,7% entre fabricantes de veículos comerciais. Porém, em 2009, o fabricante de Sete Lagoas (MG) tem colecionado resultados negativos – em agosto, suas vendas no atacado recuaram 36% em relação a agosto de 2008. Para virar esse jogo, a marca apresentou em setembro uma de suas estrelas da Fenatran, um cavalo mecânico para 45 toneladas de PBTC – composição clássica de cinco eixos. Trata-se do Iveco Cursor 330, que vai concorrer na trincheira onde dominam o VW Constellation 19-320 e o Mercedes Axor 1933.

O Cursor 330 vai para o ataque ao lado do Cavallino, que já corre nessa faixa. Em sua cabine sobressaem a farta área envidraçada e espelhos retrovisores bipartidos. No conforto, a boleia tem suspensão de quatro pontos, com molas helicoidais e amortecedor. A versão leito tem cama inteiriça de boas dimensões: 1,90 m por 0,62 m.

O trem de força repete o do Cavallino, exceto quanto à potência de 324 cv – quatro cv a mais – extraídos do motor Cursor 8 a 2.400 rpm e igual torque máximo de 123 mkgf (1.200 Nm) a 1.300 rpm. O conjunto de força tem seis cilindros em linha e 7,79 litros de cilindrada. Na Europa, o Cursor 330 vem com turbo de geometria variável, mas aqui não, para não encarecer. Quanto a preço, aliás, o recém-chegado está sendo esperado para transitar entre R$ 250 mil e R$ 280 mil, conforme o concessionário de Belo Horizonte.

O câmbio é o mesmo ZF 1650, que ganhou a primeira mais curta. Na opinião de Marcelo Bouhid, gerente de Marketing de Produto da Iveco, a mexida amplia a capacidade de superar rampas e dá agilidade nas arrancadas. A terceira e sétima marchas ficaram mais longas, “melhorando a forma de condução”, segundo ele. O Cursor 330 é capaz de dar 135 km/h no pé, “que é a maior velocidade final do segmento”, diz Bouhid.

A intenção da Iveco de crescer no Brasil ficou patente quando ela inaugurou uma unidade adicional para fabricar caminhões pesados e semipesados em Sete Lagoas, no último 17 de setembro. A capacidade de produção salta de 6 mil para 20 mil unidades por ano. O investimento foi de R$ 80 milhões. Nas palavras do diretor da fábrica, Angel Fiorito, ali haverá “flexibilidade de fabricação e personalização de modelos sem necessidade de retrabalho posterior”, ou seja, será possível montar caminhões fora das especificações padrão.

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