SETEMBRO DE 2010
Nas coletivas de imprensa realizadas no Salão de Veículos Comerciais de Hannover, dirigentes de montadoras demonstraram otimismo com os indicadores de recuperação do mercado de caminhões depois da crise de 2009. Mas estão cautelosos ante a polêmica entre economistas a respeito da solidez do quadro atual.
A Mercedes-Benz, líder mundial em veículos comerciais, foi a primeira a demonstrar esta visão. O presidente da empresa, Andreas Renschler, disse que até agosto as vendas de caminhões cresceram 33% (só em agosto, 65%), mas essa comparação é com o mesmo período de 2009, que, segundo ele, “foi o pior ano que tivemos desde o final da segunda guerra”.
A Mercedes procurou mostrar em Hannover que tem os olhos voltados para o futuro. Segundo Renschler, como líderes de mercado e da produção de motores alternativos, “queremos determinar como será o futuro”. E a busca da eficiência nas operações é a prioridade absoluta. “Pelo menos 90% dos custos operacionais totais de um caminhão acontecem depois da compra, sobretudo com o diesel”, argumentou, para dizer que o Actros, modelo top de linha da marca, é considerado um dos caminhões mais econômicos do mundo.
Uma das atrações da Mercedes em Hannover foi uma edição especial de 500 Actros nas versões Black Liner e White Liner, com design externo exclusivo, pintura metálica e faixa decorativa, além de bancos de couro.
Outra novidade foi a segunda geração do Active Brake Assist (Assistente Ativo de Frenagem). A capacidade desse sistema foi ampliada: enquanto a primeira geração aplicava os freios automaticamente caso detectasse um risco de colisão com a traseira do veículo à frente em movimento, o Active Brake Assist 2 também entra em ação se o veículo ou obstáculo estiver parado, evitando engavetamentos.
