Nelson Bortolin
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), recebem na tarde desta terça-feira (31) dois grupos de caminhoneiros. Às 13h30, será a vez dos representantes dos não grevistas ligados à Confederação Nacional de Transportadores Autônomos (CNTA) e aos Sindicam’s.
Também participará desta primeira reunião o presidente da Unicam, José Araújo China da Silva. Já às 16 horas, serão recebidos os grevistas, liderados pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC).
Segundo o presidente do Sindicam-SP, Norival Almeida Silva, o encontro às 13h30 será para dar continuidade às negociações em torno da pauta entregue à ANTT dia 27 de junho. Para saber mais, clique aqui. “Nós temos boas expectativas para o encontro. Nossas reivindicações são para que sejam realizados ajustes nas legislações”, disse Norival.
Ele se refere à lei 12.619, que obriga os caminhoneiros a descansarem meia hora a cada quatro horas ao volante e a observarem um intervalo mínimo de 11 horas entre duas jornadas de trabalho. E também à resolução 3.658, que extinguiu a carta-frete e determinou o pagamento dos autônomos por meio de depósito em conta corrente ou através de empresas administradoras de cartões eletrônicos.
As entidades que não aderiram à greve querem ajustes nas duas legislações. Já o MUBC pede a revogação da resolução 3.658 e o adiamento dos efeitos da lei 12.619 por um ano. Veja pauta do movimento, clicando aqui.
O presidente do MUBC, Nélio Botelho, também afirmou à Carga Pesada ter grande expectativa em relação à reunião das 16 horas. “Queremos uma solução. Do jeito que está não pode ficar”, afirmou.
3 Comentários
Enquanto eles não decidem nada nós estamos aqui, segurando o trafego e não deixando absolutamente ninguém passar, a morte de um companheiro não vai ser em vão, a presidente Dilma vai ter que ouvir a nossa classe, por amor ou por terror!
Eu concrdo com Norival só precisam de reajustes. principalmente em tarifas sobre o cartao frete e sobre 4 horas e para meia derrepente se alguem preferir andar 6 horas e parar 45 minutos ou andar as 8 e parar 1 na minha opniao isso nao interfere no motorista.
e por exemplo tambem na constituiçao de firmas por autonomos coisa que esta fora da realidade.