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Accelo 1316: Um Mercedinho com capacidade de médio

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Motorista da Braspress destaca agilidade, potência e freio-motor
em teste realizado pela Revista Carga Pesada

Ralfo Furtado

Com cabine e dimensões compactas de um caminhão leve e plataforma e capacidade de carga de um médio, o Mercedes-Benz Accelo 1316 6×2 com terceiro eixo e suspensor originais de fábrica se apresenta como uma nova solução para a distribuição urbana de cargas e mercadorias.

Atendendo uma sugestão da área de imprensa da Mercedes-Benz, convidamos a Braspress, tradicional empresa de coleta, transporte e entrega de encomendas, para testar o veículo. Famosa por empregar grande número de mulheres motoristas, tivemos a colaboração da profissional do volante Gláucia Ascêncio para a realização do teste, do qual também fizemos um filme de 12 minutos que você pode assistir no youtube.

2Por uma hora e meia, na manhã do dia 3 de maio, acompanhados por técnicos da Mercedes-Benz, colocamos o caminhão carregado com 12.540 kg de sacos de areia para rodar nas ruas próximas à sede da Mercedes-Benz do Brasil, em São Bernardo do Campo, em Santo André e num trecho da Rodovia Anchieta, entre São Paulo e Riacho Grande. No percurso de 55,6 quilômetros, o Accelo registrou, na tela do computador de bordo, um consumo médio de 4,7 km por litro de diesel.

O caminhão fez bonito em todas as saídas e subidas, apesar da carga. “Ele sai fácil, estica bem em segunda e não perde potência”, disse Gláucia, que tem 29 anos e trabalha na Braspress, inclusive com carretas estradeiras, há 10 anos. Ela tem três filhos, que adoram caminhões. “Sou de uma família de caminhoneiros, dirijo caminhão desde os 13”, conta, com orgulho. “É uma pena que é uma profissão abandonada e sem união da categoria, mas eu sou feliz porque faço o que gosto”, afirma.

Sobre o Accelo trucado, Gláucia o considerou bastante confortável. “O computador de bordo informa tudo que o motorista precisa saber – distância percorrida, consumo médio, tempo de operação – e o freio-motor é ‘top’, pouco se pisa no freio e isso ajuda muito a reduzir o consumo de combustível.” Mas o que ela achou melhor mesmo é que, ao bascular a cabine e ter acesso ao motor para manutenção, “você não só pode ligar e desligar o motor em um botão no próprio motor, sem precisar subir na cabine, como também mexe na entrada de ar direto no racorzinho. O 1620 (que ela dirigia antes) não tem isso”. Agora ela dirige um Hyundai Hr 710 ou um toco grandão, um Atego 1419. “Eu adoro a estrada, mas cidade também é bom, é só me dar um brinquedinho desses na mão”, diz.

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“Ele é bastante confortável, e o freio-motor é ‘top’”, afirmou Gláucia Ascêncio, motorista da Braspress

Segundo Wilson Baptistucci, engenheiro de produto da Mercedes-Benz, o Accelo 1316 6×2, com PBT de 13 toneladas, leva 800 kg a mais de carga que os caminhões médios de outras marcas e tem uma plataforma de carga 200 milímetros menor, o que facilita o trabalho de carregar e descarregar. “O motor de 4,8 litros com torque de 610 Nm é o mais potente da categoria e o custo de manutenção é 35% menor que o da concorrência”, afirma o engenheiro.

Esse tipo de informação não deu para a Gláucia conferir em uma hora e meia de rolê nas imediações da Anchieta, mas ela gostou do desempenho do caminhão no trânsito: “Pelas dimensões, ele não entope na cidade, o câmbio é curto e, na estrada, a sexta marcha é uma jogada mais longa, não é um veículo que fica pedindo marcha”.

O Accelo 1316 6×2 chegou em 2015 para atender às exigências da mobilidade urbana. Roberto Leoncini, vice-presidente de vendas, marketing e pós-venda de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz, diz que, com suas dimensões compactas, ele “é ideal para circulação nas vias cada vez mais restritas das grandes cidades e ainda pode levar mais carga a cada operação de transporte”.

“Nós criamos uma nova solução para distribuição urbana de cargas e mercadorias com a versatilidade do leve e a produtividade do médio”, diz o engenheiro Baptistucci. “Aprovado”, completa Gláucia.

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Urubatan Helou: aproveitando a estrutura para atender o comércio via internet

Enquanto isso a Braspress cresce

A Braspress agora também faz entregas para as empresas que vendem ao consumidor através da internet – o comércio chamado B2C. “Será um transporte complementar, aproveitando rotas e veículos já utilizados para o transporte B2B que realizamos em 30 polos”, explicou Urubatan Helou, presidente da Braspress. B2B é o comércio entre empresas. De acordo com Helou, o transporte é o grande problema do comércio virtual: “Um serviço benfeito requer estrutura própria, e nós temos essa estrutura para oferecer aos nossos clientes”.

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