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Carrocerias Jardel está de casa nova em Divinópolis

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Marca tradicional do centro-oeste mineiro, a empresa está num local maior e contratou mais funcionários

Luciano Alves Pereira

Wilson Cordeiro dos Santos fundou, em Divinópolis, em março de 1984, a Carrocerias Jardel, que ao longo de seus 28 anos de produção teve vários endereços na cidade, e chegou agora às amplas instalações que ocupa no km 136 (sentido Formiga) da MG-050, que liga Belo Horizonte a Ribeirão Preto (SP).

Wilson é devoto de São José (oratório) e preservou o pequizeiro também por seu tronco em V (de vitória)

Wilson vem da modesta Pimenta (MG), onde começou com o pai José Cordeiro, “na compra de ovos e galinhas da roça para vender na feira livre”. Virou servente de pedreiro, mudou-se para Goiás, onde os tios pelejavam na agricultura, em busca de melhores ventos, mas acabou voltando para perto de Divinópolis, em Formiga, onde passou a tirar areia do rio para a construção civil. Em 1963, tornou-se pedreiro e no ano seguinte casou-se com Aldina Pimenta, numa união que dura 48 anos, da qual vieram Silmara, Suleima, Solange e Jardel.

Ele prosperou na construção de casas para vender, quando um acidente de trabalho lhe afetou a coluna. Foi negociar com sucata. E acabou descobrindo seu melhor rumo com seu cunhado Sebastião Cravo, que fabricava as carrocerias de madeira Cravo (marca já extinta), em Formiga. Percebendo que Divinópolis era uma ‘praça em aberto’ quanto à oferta desse produto, abriu sua fábrica.

Como recorda, seu primeiro endereço “não era um ponto bom porque não ficava de frente para a estrada”. Mas logo conseguiu um lugar no polo de caminhões, onde ficavam as concessionárias. As vendas explodiram.

Num dia de 1998, seu amigo José Baiano sugeriu a Wilson que passasse a oferecer também baús de alumínio. As filhas pesquisaram o mercado e em pouco tempo a Jardel estava montando o kit da Cargo Van.

A Jardel foi pioneira em baús na região. Já entregou mais de 700 unidades, em 14 anos. Também oferece baús de laminados de plástico industrial e faz carrocerias de madeira. Sua capacidade é de 40 unidades por mês, 60% a mais que na fábrica anterior. Na mudança, o número de funcionários subiu de 20 para 35.

Renan Mambrini morre aos 82 anos

Após 54 anos à frente da produção de carrocerias de madeira para caminhões, Renan Mambrini faleceu no final de setembro. Estava com 82 anos e leva consigo o saldo de mais de 10 mil carrocerias da marca Mambrini fabricadas desde 1958, em Belo Horizonte.

Nascido em São Sebastião do Paraíso (MG), com 18 anos mudou-se para a capital, já pensando em implementos para caminhão. Na década de 1960, a marca Mambrini de carrocerias predominou nos Mercedes-Benz L-1111/13 que reinavam na estrada.
Seus filhos e netos continuam tocando o negócio.

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