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Librelato de olho no mercado africano

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Implementadora quer ocupar espaço deixado pela indústria europeia

Atender o mercado africano é uma das apostas de expansão da Librelato Implementos, uma das 17 implementadoras brasileiras que a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) levaram para o IAA Transportation 2022, realizado em setembro na Alemanha.

Segundo o CEO da empresa e presidente da Anfir, José Carlos Spricigo, os países africanos tradicionalmente compram implementos rodoviários da Europa, que tem deixado espaço para indústria de outros continentes. “A África compra muitos produtos, como carrega-tudo e alguns modelos de tanque, que a Europa não quer produzir. A Europa quer soldar cada vez mais inox e alumínio e menos aço carbono. São oportunidades que aparecem”, explica.

Spricigo concedeu entrevista ao Grupo Carbono Zero, que reuniu jornalistas e publicações como a Revista Carga Pesada, para uma cobertura sustentável do IAA.

“Estamos olhando mais para o mercado africano e para o Oriente Médio”, declara. A exportação não precisa ser feita diretamente para esses continentes, segundo o CEO, mas por meio de parcerias com empresas europeias. “É um novo modelo de negócio para nós.”

Ele ressaltou que o Brasil tem três das maiores implementadoras do mundo (Randon, Facchini e Librelato) e o segmento vem se modernizando. A implantação de soluções de telemetria nos implementos é uma tendência. “Cada vez mais as carretas vão trazer mais informações aos quatro interessados: o gerador da carga, o motorista, o transportador e o cliente.”

E cita a tecnologia DPMS, que permite, por exemplo, medir a pressão e temperatura dos pneus. “Pela telemetria podemos contemplar indicadores que possam trazer benefícios ao transporte brasileiro. A telemetria vai crescer no Brasil, deixando de pensar apenas em segurança, mas para gerar informações precisas.”

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