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Pior trecho fica na Região Metropolitana de Florianópolis

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Só em 2018, foram registrados em São José 721 acidentes que deixaram 15 mortos e 754 feridos entre os quilômetros 204 e 213 da BR 101

 

Os dados do Atlas da Acidentalidade apontam que os trechos das rodovias federais com o maior número de mortos e feridos do País encontram-se nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Em comum, os trechos com maior índice de periculosidade são próximos a cidades e com fluxo de pedestres.

O pior trecho em número de acidentes e mortos do Brasil fica no município de São José, na Região Metropolitana de Florianópolis. A região está no topo da lista de acidentes graves desde que o Atlas da Acidentalidade no Transporte começou a ser editado, há cinco anos. Só em 2018, foram registrados no município 721 acidentes que deixaram 15 mortos e 754 feridos entre os quilômetros 204 e 213 da BR 101, e mais 283 acidentes com 4 mortos entre os km 0 ao 9 da BR 282 que também passa pela cidade.

Outro trecho de alto risco fica em Guarulhos, entre os km 212 e 221 da BR 116. No ano passado, foram registrados no local 376 acidentes que resultaram em 20 mortos e 400 feridos.

SÓ CAMINHÕES

Santa Catarina e Minas Gerais são os estados com os trechos mais perigosos em acidentes envolvendo caminhões.  O município de São José, na Região Metropolitana de Florianópolis também está no topo da lista de acidentes com caminhões. Entre os km 204 e 213, da BR 101, foram registrados 84 acidentes que resultaram em 5 mortos e 72 feridos.

Em Minas, o trecho mais perigoso fica entre os km 469 e 478 da BR 251, próximo a Francisco Sá, onde ocorreram 25 acidentes que deixaram 11 mortos e 87 feridos.

Os trechos mais perigosos apontados pelo app “Eu Rodo Seguro” são atualizados a cada semestre. O levantamento é feito pela Tecnométrica, empresa de engenharia da informação, com base nas estatísticas da PRF.

A coordenadora do Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST), Anaelse Oliveira, lamenta o fato de ainda não ser possível fazer a análise das rodovias estaduais.  “Cada estado tem um jeito próprio de compilar seus dados, o que dificulta o levantamento e a análise, mas já começamos a trabalhar nesse desafio de incluir também as rodovias estaduais.”

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