Em mais um programa Transportando Inovação, Suzana Soncin comenta sobre a adaptabilidade do motorista brasileiro
`Profissão de caminhoneiro – O avanço da tecnologia em alta velocidade tornou-se um fantasma para muita gente que teme perder seu trabalho para uma máquina. Conforme as listas de profissões em extinção vão sendo divulgadas, o pavor aumenta entre os trabalhadores.
No Brasil, não há motivos para o caminhoneiro se preocupar com isso. Pelo menos por enquanto. A opinião é da Suzana Soncin, CEO da i9Exp, e parceira da Revista Carga Pesada no programa Transportando Inovação.
É preciso, no entanto, ter disposição para se adaptar às transformações tecnológicas que envolvem a profissão de caminhoneiro. “Não acho que a profissão de caminhoneiro, ainda mais aquele que tem acompanhado a evolução dos veículos, esteja com os dias contados”, afirma.
Num país de dimensões como o Brasil, mesmo com a chegada de veículos autônomos, vai sempre haver oportunidade para quem se atualiza. “Com o caminhão autônomo, pode ser que alguns profissionais tenham de trocar a cabine por uma sala de controle”, conta.
A especialista considera que, de modo geral, o caminhoneiro brasileiro se adapta bem às novidades tecnológicas. “Existe a escola antiga, com sala e cadeiras, e a escola da vida. Esses profissionais estão na escola da vida e têm mais adaptabilidade que muita gente que passou anos estudando”, declara.
FEIRA DE PROFISSÕES
O movimento Rota Feminina, do qual Suzana Soncin, é uma das fundadoras, vai promover uma Feira de Profissões, dia 24 de outubro, na cidade de Porto Ferreira, em São Paulo. Durante o evento, que vai ser realizado no Sest Senat do município, serão tratadas 10 profissões diferentes relacionadas à logística e ao transporte: de motorista a profissional de finanças, passando por mecânico e eletricista.
A organização da feira espera a participação de 300 a 500 estudantes universitários e do ensino médio, que vão interagir com renomados profissionais da área. “Cada profissional que for contar sua história tem a missão de fazer com que aqueles jovens se apaixonem pelas profissões deles.”