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Sest Senat leva pauta das mulheres motoristas ao Senatran

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Em diálogo com o Ministério do Transporte, o Sest Senat reivindica melhorias na estrutura rodoviária para o ingresso de mulheres na profissão

Leiliani de Castro

De Brasília a Campinas: Luciana Malamin, gerente de novos negócios do Sest Senat, participou do 2º Fórum de Mulheres no Transporte e Logística, organizado pelo movimento Rota Feminina, e expôs à Revista as negociações com o poder público em apoio ao ingresso de mulheres no setor.

“O que a gente ouviu do novo secretário nacional de Trânsito, doutor Adrualdo Catão, é que o Senatran está trabalhando num grande projeto para incluir novas motoristas no setor também, inclusive buscando pleitear com o governo a redução de taxas no Detran, para a questão da troca de habilitação; parcerias regionais, para bancar essa troca de habilitação; com os CFCs, e também pensando em otimizar e melhorar a estrutura física das estradas, para dar uma qualidade de vida melhor para os trabalhadores, especialmente para a entrada de mulheres no segmento.”

Segundo a gestora, estas melhorias beneficiam não somente as mulheres, como também os homens, no sentido de que “é precário para todo mundo”, e que, se há o diálogo sobre trazer mais pessoas ao setor, “principalmente mulheres, precisamos de uma estrutura digna”, afirma.

Em sua fala de abertura, Malamin expôs a preocupação da entidade em ter um quadro de funcionários diverso. 59% dos mais de 7.400 funcionários são mulheres. Dentre os cargos de liderança, 62% são ocupados por elas. “Nosso compromisso é incentivar que o setor contrate mulheres, mas também temos que ser exemplo”, reflete.

Interesse na carreira de motorista

A gestora brasiliense, apoiadora de movimentos como o Rota Feminina, identifica a efetividade destas ações, e alega que as iniciativas têm feito sentido, demonstrando resultados na prática. Ela diz: “Muito embora a gente veja que a quantidade de matrículas para os cursos seja, ainda, em sua maioria de homens, só 25% são de mulheres, mas, dentro desse percentual, 60% são de novas mulheres entrando para o setor. Não são mulheres que já estão contratadas por empresas do setor”.

Esta porcentagem demonstra o interesse das mulheres na carreira de motorista. “Se tem mais mulheres entrando, é porque elas estão vendo o valor que o setor tem. No momento, a gente tem muita dificuldade de contratar, de todas as empresas, não só do modal rodoviário, mas ferroviário, aéreo, inclusive aquaviário, que tem dificuldade de contratação de pessoas, a gente conseguir mostrar o valor de se ter um trabalho para mulheres nesse segmento é muito bacana”, conta Luciana Malamin à Revista Carga Pesada.

Acompanhe, ainda, a entrevista de Marcelo Jacober, diretor do Sest Senat Campinas, que também participou do 2º Fórum de Mulheres no Transporte e Logística e dividiu palco com Luciana Malamin. Ele nota uma abertura no setor em relação ao ingresso de mulheres: “Vejo um movimento muito expressivo de gestores e empresários incentivando a inserção de mulheres no mercado”, afirma. Assista na íntegra:

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