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Frotista pede carência em financiamento

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Scania Banco oferece três meses no CDC e seis meses no Finame

NELSON BORTOLIN

O Devido à pandemia do novo Coronavírus, o Scania Banco adotou como padrão a carência de três meses para financiamentos de caminhões feitos por meio do CDC e de seis meses para os do Finame, do BNDES. A regra vale para contratos em vigor e para compra de novos veículos. Em entrevista à Revista Carga Pesada, o diretor comercial, Alex Nucci, explica que a instituição realizou uma pesquisa para saber quais as necessidades atuais dos clientes e que a carência nos financiamentos da frota é a principal delas.

“A taxa (de juros) é importante; financiar 100% do caminhão também. O parcelamento em até 60 meses é importante, mas o mais importante é a carência”, afirma.

De acordo com Nucci, os frotistas estão precisando de uma folga para atravessar a crise e voltar a pagar pelos veículos. O diretor diz que, antes da pandemia, 80% da carteira do Scania Banco era formada por negócios feitos na modalidade CDC e apenas 20% pelo Finame.

Agora essa situação se inverteu. Isso porque, segundo ele, o CDC está até 20% mais caro, apesar da taxa básica de juros do Brasil, a Selic, estar a 3% ao ano, o menor nível histórico. “A volatilidade da curva de juros futuros fez com que o custo do CDC ficasse alto”, explica.

Questionado sobre as vantagens para o cliente em optar por financiar veículos pelo banco da montadora, ele destaca: “Principalmente num momento como o atual, a função do banco comercial é dar suporte de crédito para capital de giro, para o cliente suportar sua operação. Para aquisição de veículos, o banco da montadora entra como peça fundamental. O cliente fica com o crédito dele nos bancos comerciais livre para ser usado na operacionalização do seu negócio.”

Conforme afirma Nucci, a agilidade é outra vantagem oferecida pelos bancos das montadoras. Segundo ele, o Scania Banco dispõe de equipes de venda em todas as concessionárias da marca. “Ao tratar com o Scania Banco, o cliente se sente mais confortável até porque a nossa linguagem é a mesma dele. A gente conhece bem o negócio do cliente.”

Questionado sobre o impacto que a crise política vivida pelo governo federal pode ter sobre o mercado de caminhões, ele ressalta: “A gente pensa que, para esse momento, o mais importante é a saúde.” E cita a necessidade de achatar a curva de contaminação pelo novo Coronavírus para que possa haver uma reabertura gradual da economia como vem ocorrendo na Europa. “Pode ser que tenhamos desdobramentos políticos afetando a retomada da economia, mas é cedo para fazer algum tipo de previsão.”

Veja a entrevista no vídeo:

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